Dúvidas e Respostas

O que acontece comigo pode ter origem espiritual? Pergunte, procuraremos respostas juntos.

Objetivo deste blog: Auxiliar através dos textos postados, se você tem dúvidas sobre o que anda vivenciando, vamos conversar, vamos procurar resposta juntos, esta a função deste espaço. Comente, pergunte, questione, duvide, esclareça, estamos aqui! Deus os abençoe na esperança de dias melhores!







segunda-feira, 15 de agosto de 2016

AMAMOS DEMAIS... AOS OUTROS? E NÓS?

Um domingo, um dia como outro qualquer, apenas um domingo; as vezes, incrível, outras nem tanto.

Eles se reuniram com a família, foi um bom almoço, daqueles que há uma diversidade imensa de pratos e guloseimas, afinal esse é o acordo, cada um faz um.

As crianças correndo de um lado a outro, os homens jogando truco e as mulheres conversando. Estava tudo bem, foi um dia bom!

Até chegar em casa, Maria e Décio, um casal relativamente jovem, ainda sem filhos... esperando a hora certa.

A determinado momento, Décio olha para Maria, ela percebe que há algo diferente, não sabe dizer exatamente o quê, mas há algo errado, talvez na postura do marido, meio encolhido em si mesmo, o olhar baixo e fugidio, as mãos trêmulas... há um certo tempo percebe que a relação dos dois não é mais a mesma.

- O que está acontecendo? - pergunta Maria olhando de frente para o rapaz.

- Não sei como dizer o que preciso dizer. - responde o homem ainda de olhos baixos, fugindo a própria realidade.

- Que tal com coerência e verdade? Não vou facilitar, pode acreditar nisso, então tenha coragem e olha para meu rosto. - responde Maria com firmeza.

- Bom... é... nosso casamento... - começa Décio gaguejando.

- O que tem nosso casamento? - questiona Maria olhando para as mãos do marido que não param de tremer.

- Não... não é o casamento... sou eu...

- Então o que tem você? - insiste Maria.

- Bem... eu conheci outra pessoa, não que estivesse procurando, mas aconteceu e nós temos um relacionamento e estamos apaixonados. - ainda gaguejando e de olhos baixos tenta explicar.

- Está bem! - fala Maria, levantando da poltrona e se dirigindo a cozinha, pega um copo de água, beberica um pouco e o larga ali, não consegue engolir mais nada.

- Está bem? Como assim está bem? Você não vai brigar, discutir, xingar? - pergunta o marido atônito.

- Não! Para quê? Nós devemos lutar pelo que nos faz bem, se eu insistir em mantê-lo amarrado a mim, isso vai ser uma droga. Então... está bem!

- Não entendo!

- Nem eu, porque até outro dia estava tudo bem, mas agora não está mais. E o que não me valoriza, eu descarto!

- Descarta?

- É! Descarto. Se você veio me falar disso agora, é porque tem para onde ir, não é?

- Como assim? Para onde ir?

- Uai! Você joga essa bomba e acredita que tudo vai ficar como está? Não mesmo! E já que você tem para onde ir, é melhor arrumar a mala, porque, hoje mesmo, aqui você não dorme.

- Você ficou doida? Está me colocando para fora de minha casa?

- Não meu bem, quem pulou fora foi você! E eu não durmo com estranhos em minha casa. Vou tomar um banho e depois dormir, afinal o trabalho não me traiu, e amanhã preciso cumprir meus deveres para ter direitos. Quando sair, por favor, deixe a chave na mesinha. Vá com Deus e boa sorte!

- Não é isso que eu quero!

- Não estou entendendo a finalidade de seu papo, para mim ele já fez o efeito esperado, agora quero que seja feliz, mas eu não o quero mais, você não serve para participar de minha vida.

- Você está me deixando?

Maria olha para Décio e apenas fala baixinho:

- Não esqueça de deixar a chave em cima da mesinha. Tchau!

Entra no banheiro fecha a porta, abre o chuveiro e de roupa, sapato e adereços entra no box e deixa a água escorrer por seu rosto e se misturar às suas lágrimas. Maria respira fundo e pensa:

- É só um dia, um tempo curto talvez, eu previso apenas recomeçar!

Décio se levanta do sofá e com passos pesados, entra no quarto, pega uma mochila velha, enche com algumas peças de roupa, as lágrimas escorrendo pelo rosto e pensa:

- Estraguei tudo e nem mesmo sei ao certo o que quero, pensei que ela lutaria por mim. Pensando bem, conhecendo Maria, ela não aceitaria nada "mais ou menos".

Cola o ouvido na porta do banheiro e fala sentido:

- Maria não quero ir embora, eu amo você!

- Também amo você, Décio, mas amo mais a mim mesma e sei o que mereço. Um dia tudo vai estar resolvido e no seu devido lugar, hoje não, anseio pela solidão. Vá com Deus!


domingo, 7 de agosto de 2016

24a. BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO


ESTAREI NO STAND DA ADELER COM A EDITORA LUMEN NOS DIAS:


- 02 DE SETEMBRO DAS 14 HORAS ÀS 19 HORAS; E


- NO DIA 03 DE SETEMBRO DAS 13 HORAS ÀS 15 HORAS,


COM UMA SURPRESA INCRÍVEL, UM NOVO LIVRO LINDO E QUE CONTA UMA HISTÓRIA INCRÍVEL QUE VAI INUNDAR NOSSOS CORAÇÕES DE ESPERANÇA E MUITO AMOR.


ESPERO POR VOCÊS COM MUITO CARINHO!


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

DA LUZ PARA A ESCURIDÃO


DA LUZ PARA A ESCURIDÃO

Pensando bem sair da escuridão para luz não é tão difícil assim, a claridade é muito mais atraente, nós dominamos o ambiente, conseguimos coordenar melhor nossa movimentação no mundo, enxergamos melhor.

Enxergar melhor... dominar o ambiente... ações bem materiais, mas e a escuridão que envolve nossas almas na maior parte do tempo. A dificuldade que encontramos para conhecer nossos próprios desejos, limitações e vícios de personalidades, que não raras vezes, nos faz cegos diante de nossos sofrimentos.

Hoje, pela manhã, recebi o telefonema de uma amiga muito querida, sua maior dor é nunca ter conseguido um relacionamento, no mínimo, amistoso com seu pai. Raramente se falavam, ou quando isso acontecia era aos gritos.

Então, ela cresceu, adolesceu, se casou, um dia descobriu que havia "casado com seu pai", descobriu no marido as mesmas características emocionais e comportamentais que tanto a irritavam.

Separou-se... casou pela segunda vez, depois de certo tempo, fez a mesma descoberta... "casou-se com seu pai".

Separou-se... casou-se pela terceira vez, também "com seu pai". Neste ponto de sua vida, a dor aumentou sobremaneira, ela não conseguia nem mesmo olhar no espelho, sabia que descobriria o mesmo olhar, da menina triste e insegura, que buscava uma imagem, que sempre fugia entre os seus sonhos.

Jurou a si mesma, parar para pensar e tentar descobrir o seu próprio eu.

Nesta busca incessante por felicidade, encontrou um namorado, jurou a si mesma que dessa vez seria diferente. Casou-se e hoje ao amanhecer, buscou conforto com a vez amiga, descobriu desconsolada que "havia caso com seu pai" de novo.

Que dor é essa? Qual pergunta que anda respondendo sempre com a mesma voz?

Onde está a luz que ilumina nosso coração e nossa mente? 

Que tal buscar dentro de si mesma o autoamor e encontrar o instrumento adequado a sua movimentação salutar?

Como se faz isso? Vivendo com amor a si mesmo!!!!